20 May, 2009

PRINCÍPIOS DE EXCELÊNCIA PESSOAL E INSTITUCIONAL - por Geraldo Tadeu

A resposta para a derrocada institucional em nossos dias está condicionada a diversos fatores, dentre os quais, a destruição das famílias (célula máter da sociedade), má gestão de empresas (tendo o trabalho como a célula pater), Estados em guerra, o despreparo das escolas (aonde se tem muita formação – diz-se, colocar a forma –, mas pouca informação) e ainda a pobreza institucional das igrejas. Todos estes problemas estão relacionados a deficiências pessoais, como fruto da falta de sabedoria e entendimento advertidos pela Palavra de Deus.
Quando o indivíduo estiver curado, por conseqüência, as instituições também estarão. Tal é a importância dos fundamentos e princípios da Excelência Institucional e Pessoal, apregoados pelo Consultor Empresarial Geraldo Tadeu.
Assim, no plano Pessoal, devemos atentar para os cinco pontos da operacionalização da excelência, os quais devem coexistir em equilíbrio: Conhecimento, Entendimento, Sabedoria, Habilidade e Personalidade.
Conhecimento – é informação e a própria busca pela informação, aprender e ensinar; Entendimento, por sua vez, não é apenas a compreensão, mas o refletir conseqüências, sentimentos, pensamentos, palavras usadas, relacionamentos e saber gerir recursos; Sabedoria não é “saber”, é “levar princípios à prática”; A Habilidade está relacionada à repetição (capacidade, destreza) e, por fim, a Personalidade, como a base de tudo, é a união de caráter (o que somos quando ninguém está olhando) e temperamento (quando estamos sob pressão).
PRINCÍPIOS
  • Princípio da Visão – o indivíduo precisa definir o que quer TER, SER e SABER, o que quer FAZER, aonde quer ESTAR e com QUEM quer estar e estar.
  • Diante disso, o homem precisa estar disposto a aceitar mudanças quanto à maneira de pensar e agir, pela “renovação do entendimento”.
  • O fundamento do governo individual está no domínio próprio, a Bíblia relata em Tiago 3. Por conseqüência, quem domina a própria língua, pode governar a si mesmo e também uma instituição – esta é a base do governo institucional.
  • E, para governar uma instituição, temos o Princípio da Liderança pelo Serviço – segundo a Palavra de Deus, líder é servo do próximo (não apenas delega sua vontade, mas está preocupado com a qualidade de condições dos indivíduos).
  • Princípio da Responsabilidade – responsabilidade e melhor que obediência, é o comprometimento do indivíduo com a instituição, seus objetivos e resultados. Responsabilidade é a capacidade de cumprir prazos e promessas; aceitar compromissos e cumpri-los; a capacidade de delegar e liderar pelo exemplo; agir certo, do jeito certo e no momento certo; não procrastinar; rejeitar a inércia; é combater a má versação; é saber se ocupar com a coisa certa, na hora certa, entre outros.
  • Quanto à gerência de recursos, temos três corolários: senso de utilização (saber para que serve), ordenança (“ter lugar para cada coisa e colocar cada coisa em seu lugar”) e limpeza (manter limpo, “lugar limpo não é o que mais se limpa, mas o que menos se suja”).
  • Princípio da Reciprocidade – ação e reação – o que se planta é o que se colhe. Não podemos esperar colher o que não plantamos.
  • Princípio da Multiplicação – para colher bastante, devemos plantar bastante – é o “ser produtivo” descrito na parábola dos talentos.
  • Princípio da Grandeza – Cristo ensinou que o maior é o menor, sendo a humildade a verdadeira característica de pessoas grandes. Humildade é a capacidade de reconhecer meus erros e fraquezas e procurar transformação. Deve vencer o ciúmes e a inveja – ciúmes/arrogância, é aquele que tem a “mão cheia e não aceita esvaziá-la”; inveja/rejeição – tem mãos vazias e quer encher.
  • Princípio da Unidade – diferente do princípio da uniformidade, que existe a confluência de iguais, o princípio da unidade reflete uma unidade de propósitos, muito embora exista uma diversidade de dons – “somos diferentes, mas cada um é singular”, é o respeito às diferenças.
  • Princípio da Perseverança – é a necessidade de ser firme e constante nos empreendimentos, objetivando atingir a prosperidade.
  • Por fim, Prosperidade não significa abundância de recursos, mas ausência de necessidades e desejos realizados. Deve ser entendida na plenitude Espiritual, Emocional, Física, Econômica e Financeira e dos Relacionamentos.

Este texto teve por base o vídeo abaixo, gravado no estudio do blog http://www.ecoseantigos.blogspot.com/ - pelo qual, meu Amigo Geraldo, disserta de forma bem resumida o sistema operacional do Programa de Excelência Pessoal e Institucional.

  • 13 May, 2009

    DIREÇÃO DE DEUS - PRINCÍPIOS REVELADOS PELA LEI COMO EXPRESSÃO DA VONTADE DE DEUS

    Aos que procuram orientação em momentos decisivos, a prudência é a melhor das escolhas – Provérbios 9:10 a compara ao temor do Senhor, como a própria essência do conhecimento do Santo. E, falando de escolhas, vale observar que são elas que traduzem a profundidade da essência humana; não a Deus (Ele já a conhece), mas aos homens; que, por sua natureza adâmica, manifesta-se na ocultação de Deus e das próprias responsabilidades, expondo a leviandade com que as escolhas normalmente são feitas.

    Então, como dirigir escolhas cautelosas? De início, a direção de Deus jamais se contrapõe à Sua vontade, sendo a expressão do Seu desígnio e, analisando de uma maneira prática, são os princípios contidos na Bíblia que indicam a atitude correta, é para isso que serve a Palavra de Deus. Ainda se deve atentar ao fato de que a vontade de Deus pode ser relacionada à representação das ordens de Deus (da sua Lei, não como julgo, mas a Lei como baliza da liberdade), é o que podemos ver em Salmo 40:8.

    Assim, a Lei de Deus conduz ao entendimento de Sua boa, perfeita e agradável vontade (Romanos 12:2) destinada para aqueles que, inconformados com este mundo, optaram pela transformação em Cristo, cujo corpo é apresentado como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, ou seja, aos que deliberadamente sujeitam-se aos desígnios divinos e que, como a Palavra diz, jamais serão desapontados. Esta é a direção de Deus para nossas escolhas - a confiança e a obediência da sua Lei, posto ser ela a representação da Sua vontade.

    Conclui-se que a Lei revela princípios que existem como rochas seguras para nossos passos, são estes princípios que devem dirigir nossas escolhas e esta observação consciente é o culto racional que dirigirá todas as escolhas e, ao contrário do que muitos pensam, não há qualquer mistério na procura da vontade de Deus, e obter sua direção é, na verdade, um exercício de estudo da Palavra e conhecimento da Lei de Deus.