Se és pó, tua alma geme como o vento.
Triste. Desenhando montanhas de areia,
Aquelas que nunca chegam a existir.
Em teu deserto ainda caminhas.
Como eu, sabes o que deves procurar.
Sentidos, sentidos. Apenas seguir.
Mas como amigo devo dizer,
Nada encontrarás no deserto.
Além do próprio pó. És o pó.
Apenas a ti mesmo verás.
Deuteronômio 8: 2-4.
“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os Seus mandamentos, ou não”.
“E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem”.
[Deus sabe o que há no coração de seus filhos, mas eles, em seus próprios, não... As dificuldades não são provas reais da capacidade dos homens a Deus (Ele já a conhece), mas a eles mesmos, para que todo homem entenda sua real necessidade].
26 June, 2006
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3 comments:
Brilhante. A existência é peregrinação ;) Abraço.
Pelo post, parece que você me conhece há tempos.
Amei ... porque no deserto nos encontramos.
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