29 November, 2005

O Inteiramente outro

Cristo ouviu meus gritos na multidão - Morte! - Eu custi na face dEle, eu bati em seu rosto, o escarneci... e Ele? Ele me Amou mais ainda. Hoje eu sei que, naquele momento, Cristo apenas guardou silêncio e sonhou com o dia de hoje, no qual espero poder vê-lo novamente para beijá-lo e me esconder num eterno colo Apaixonado.
Caio Kaiel

6 comments:

Edson Camargo said...

É, Ele pensava no dia de hoje. Para nossa sorte e alegria.

Fisherman, você é benção!

Abraço do Eliot e...
NHÁ!!!

Anonymous said...

Ai que lindo...
Que amor constrangedor é esse!!!

Quem sumiu Eu ou você ( o teclado da PUC tá estragado, justamente no ponto de interrogação)

Bjo pra vc, bênção!!!

Vilma said...

Puxa! Tocou-me! Sem palavras! :))

Jorge Oliveira said...

Os seus braços amorosos chegararam até nós.

Abraços

Vítor Mácula said...

Caro Pescador.

Ora, eis o “assustadoramente” mesmo Espírito!

Como eu, como eu – e quantas vezes não lhe cuspo novamente, diariamente… Porque é árduo abrir-se amorosamente à Vida, sem retenção nem fechamento do ego. E isto não é focar mais o pecado do que a graça, mas ter consciência que uma não vem sem o outro; saber que sem Ele, eu falharei continuamente a vida que me é plenamente adequada, eu pecarei continuamente – mesmo que não “quebre” nenhuma lei.

Ah, gostei muito da sua rima decisória (linkagem).

Um abraço.

Davi Lago said...

Palavras poderosas irmão!
Um abração!