22 February, 2006

Prisioneiros da Esperança



Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje anuncio que te recompensarei em dobro. Zacarias 9:12

O prisioneiro tem sobre si a privação da liberdade. É como a âncora do navio, que o fixa no mesmo lugar, impedindo-o de se movimentar. É para isso que a Palavra do Senhor te chama hoje, a ser prisioneiro de sua Esperança e com as próprias mãos amarrar esta âncora aos pés.

Como conseqüência de uma Fé inabalável, procure expressar a confiança paga a qualquer custo. Digo isso porque os guias do caminho são os princípios inabaláveis, perfeitos e repletos de promessas.

Observe:
Li em Gn 12:1, quando Deus chamou Abrão 1) para sair da terra dele, 2) sair de sua parentela e 3) sair da casa de seu pai – três ordens que levaram Abrão a abandonar, em outras palavras, sustento, títulos e heranças. No entanto, para cada uma das privações de Abrão, Deus retribuiu além do que ele esperava, fazendo dele 1) uma grande nação, 2) alguém abençoado e 3) engrandecido - “engrandecerei o teu nome” (“em ti serão benditas todas as nações da terra”).
Rm 4: 17 – 25 diz:
“Porquanto procede da fé o ser herdeiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.(como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, que vivifica os mortos, e chama as coisas que não são, como se já fossem. O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência; e sem se enfraquecer na fé, considerou o seu próprio corpo já amortecido (pois tinha quase cem anos), e o amortecimento do ventre de Sara; contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.
Pelo que também isso lhe foi imputado como justiça.
Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi imputado; mas também por causa de nós a quem há de ser imputado, a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.”


Isso me lembra que realmente nem todos recebemos o que merecemos, mas sempre recebemos conforme a nossa Fé. Digo-vos portanto, não é apenas a lei de mercado que vai dizer qual será seu futuro profissional, tampouco a lei da natureza que definirá seu par matrimonial. Mas pela graça de Deus, mediante vossa Fé em Seu poder, assim, o céu será pequeno para seus sonhos – Você tem Promessas de Deus? Não desista delas, aconteça o que acontecer, demore o que demorar.

Assim, Fé é cega ao momento atual - com diz em II Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas” (ou como C.S. Lewis disse: “tudo o que não é eterno é eternamente inútil”) – o hoje pode até ser desanimador, mas não deixe determinar o futuro neste momento, que é bem menor que o todo da história ainda para acontecer – acredite, você está sendo preparado a ter o tamanho do teu sonho – por isso, não desista.

Mt 9: 27 – 30 “Credes que eu posso fazer isto? Responderam-lhe eles: Sim, Senhor. Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé”.

07 February, 2006

O lado Direito da rua

De casa até o ponto do ônibus, ando diariamente 15 minutos pela Rua Dez. Westphalen. Não sei o motivo, mas foi costume de muito tempo eu atravessar a rua e caminhar pelo lado esquerdo da via.

Há pouco, percebi que as calçadas descuidadas - pedras soltas e esburacadas – estão me proporcionando incômodas dores no tornozelo direito, sei que é estranho, mas me é muito fácil aquele fatídico “virar o pé”, por sua inclinação, sempre o direito.

No início eu não sentia tantas dores, deixei-me testar a paciência e a atenção, mas com o tempo, quando as dores tornaram minha paciência um atrapalho, decidi que eu deveria tomar uma atitude que solucionasse o problema, antes que eu perdesse o pé num dos buracos e a cabeça procurando um culpado.

Por algum tempo percebi o desleixo dos donos de várias partes das calçadas, e me assustei com o tamanho do desafio. São diversas casas, e eu “deveria”, por defesa própria, colocar na cabeça dos distintos vizinhos o quanto a falta deles me era prejudicial – entendi o quanto a responsabilidade individual projeta o “coletivo”, cheguei a pensar em fazer panfletos ou reclamar na prefeitura municipal – desanimei.

Até que semana passada eu resolvi fazer o meu caminho pelo lado direito da rua. Não me perguntem o motivo, mas o lado direito da rua é mais conservado – dei o problema por resolvido ao ver que estou indo para o mesmo lugar, melhor e sem atrapalhos.

Obs. Vejo este como o texto mais espiritual que já postei neste blog. Glórias a Deus!